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15/02/2016

Transplante ósseo apresenta mínima chance de rejeição para o paciente



Um procedimento que apresenta poucas chances de rejeição para o paciente. Assim é classificado o transplante ósseo que, diferente dos órgãos que podem ser doados, os ossos passam por um processo de preparação para que possam ser transplantados. Segundo o coordenador do Banco Multitecidos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e responsável técnico do Banco Musculoesquelético, Rafael Prinz, neste tipo de procedimento não são utilizados os medicamentos imunossupressores, justamente pelo potencial subclínico do transplante ósseo.

“Atualmente, o tecido ósseo tem um pequeno potencial de reação imunológica no paciente, já que o material é submetido a um processamento antes de ser transplantado. Por conta deste preparo do tecido, não são utilizados os imunossupressores. Durante o processamento, também são coletados alguns materiais para avaliar se há alguma contaminação e, somente após estes procedimentos, o tecido estará apto para ser transplantado”, explica.

O transplante ósseo é mais comum do que se imagina e ainda pode beneficiar aproximadamente 30 pessoas. Somente em 2015, foram realizadas 339 cirurgias deste tipo no Estado do Rio de Janeiro. O procedimento é recomendado em casos de perdas ósseas decorrentes de tumor ósseo, correção de deformidades, lesões ligamentares do joelho, traumatismos e em cirurgias odontológicas, para corrigir falhas ósseas na mandíbula, maxila e até mesmo para pacientes que necessitam de implante dentário.

A equipe transplantadora tem até 12 horas após a confirmação da morte encefálica para captar o tecido e armazená-lo no Banco de Tecidos. Após a retirada dos ossos é feito o encaminhamento para o banco em que serão processados em uma área com ar puro para evitar contaminação por bactérias e vírus. O Banco de Tecidos Musculoesquelético do Rio de Janeiro atende pacientes de todo o país que necessitam deste procedimento.

“Este banco faz a captação de potenciais doadores em todo o Estado do Rio. Ele será armazenado adequadamente, com temperaturas em torno de -80º, e processado em uma área específica do banco. Neste local é feito todo um controle de partículas de ar e pressão para garantir uma elevada qualidade de ar, mais alta do que em um centro cirúrgico”, diz Prinz.

Mitos – Um dos mitos que envolvem o transplante ósseo está relacionado à deformação do corpo do doador. Ao contrário do que se pensa, não há qualquer tipo de deformação, já que ele passa por uma cuidadosa reconstrução. Após a retirada dos ossos dos braços e das pernas são colocados outros de material sintético que irão preservar a aparência do doador.

Doação – A doação de ossos é recomendada para doadores entre 18 e 70 anos, que não tenham sido vítimas de câncer ósseo, osteoporose ou doenças infecciosas através do sangue (hepatite, AIDS e malária). Pessoas que possuem tatuagem há menos de um ano, fizeram uso prolongado de corticoides, acupuntura ou receberam transfusão sanguínea não estão aptas para a doação.

É fundamental ressaltar que para ser doador é preciso expressar o desejo em vida, já que a autorização do procedimento é dada somente pela família. Você pode expressar a sua vontade através do site ou do aplicativo Doe+Vida (www.doemaisvida.com.br) e ainda compartilhar esta ideia com familiares e amigos.

Ligue 155 - disque transplante

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