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10/06/2019

Morte encefálica: tire suas dúvidas


Morte encefálica: tire suas dúvidas
A perda completa e irreversível das funções encefálicas (cerebrais), definida pela cessação das funções corticais e de tronco cerebral. Assim pode ser definida a morte encefálica que, em outras palavras, significa morte de uma pessoa.

Lendo assim, parece uma definição clara que não deixa espaço para dúvidas, mas não é bem assim. A morte encefálica seja a definição legal de morte. Mas mesmo com a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro o coração pode continuar batendo.

Isso torna o conceito de morte encefálica nem sempre fácil de entender. Sobretudo para famílias que, em um momento de dor, precisam decidir sobre a doação ou não dos órgãos e tecidos de seu familiar querido.

Por isso, é tão importante falar sobre o assunto e explica-lo de forma clara. Afinal, a morte encefálica, que é o que define alguém como potencial doador ou não. A doação só poderá ser realizada, no caso de paciente em morte encefálica, se houver autorização de um familiar, como previsto em lei.

Esta autorização, obviamente, depende do entendimento do que é a morte encefálica. Além do que já foi dito acima, podemos acrescentar que como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre. Ao contrário do coma, a morte encefálica é permanente e irreversível.

Mas se o coração pode continuar batendo, como e feito este diagnóstico? Em dezembro de 2017, o Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da Resolução 2.173/2017, impôs novas regras sobre os critérios para o diagnóstico de morte encefálica.

Entre outras questões, a partir de agora, a confirmação da morte cerebral pode ser feita por mais especialistas, além do neurologista. Um dos dois médicos não participantes das equipes de remoção e de transplante deve ser especialista em medicina intensiva adulta ou pediátrica, neurologia adulta ou pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência.

Esses médicos vão realizar testes que incluem exame clínico e testes para confirmar ausência do fluxo sanguíneo ou da atividade cerebral. Anteriormente, o diagnóstico podia ser feito por dois médicos, sendo um obrigatoriamente neurologista.

Mas e o coração, por que continua batendo? O coração continua batendo sozinho por causa do seu marcapasso interno, que é temporário. Além disso, os aparelhos e remédios podem manter a respiração e a pressão, mas por um espaço curto de tempo.

Sem as funções cerebrais a chance de parada cardíaca do paciente é muito grande. Ao ocorrer a parada cardíaca, a doação de órgãos já não é mais possível. Por isso o transplante é uma corrida contra o tempo após o diagnóstico de morte encefálica.

Mas vale lembrar que esta corrida só ocorrer se a família do paciente autorizar a doação. Podem ser doados depois da autorização da família são os que duram menos tempo fora do corpo, como o coração e o pulmão. Podem ser doados, além desses, fígado, pulmão, pâncreas, intestino, rim, córnea, esclera, osso, cartilagens, tendão, menisco, fáscia, valva cardíaca e membrana amniótica.

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