24/09/2012
São Cosme e São Damião, padroeiros dos transplantes
Pense em São Cosme e São Damião. O que vem a sua cabeça? Provavelmente, o pensamento que surgiu tinha a ver com crianças felizes e doces. Isso graças à tradicional distribuição de guloseimas que ocorre no dia 27 de setembro, muito comum em boa parte do Brasil. Porém, os dois santos também têm em seu currículo o fato de levarem alegria às pessoas através de outra doação: a de órgãos e tecidos.
Segundo a Igreja Católica, os gêmeos Cosme e Damião eram médicos que exerciam a profissão sem receber qualquer pagamento. Tornaram-se padroeiros dos transplantes por terem sido os responsáveis pela realização da primeira cirurgia desse tipo na humanidade.
No século XII, os santos operaram o sacristão de uma igreja na Sicília, que havia sofrido gangrena em uma das pernas e acabou resultando em uma amputação. Os dois foram a um cemitério buscar um novo órgão. O único cadáver que poderia ser utilizado era de um negro etíope. O transplante foi um sucesso e o sacristão passou a ter novamente as duas pernas, agora uma de cada cor.
O que as religiões falam sobre a doação
O catolicismo, protestantismo, espiritismo, judaísmo, talmud, islamismo, budismo, seicho-no-ie e anglicanismo apoiam a doação de órgãos. Já os hindus, testemunhas de Jeová, Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons) e a Igreja Pentecostal acreditam que a decisão é de inteira responsabilidade do indivíduo, mas não se opõem ao transplante. Os testemunhas de Jeová são contrários apenas à transfusão de sangue.
Conheça os mitos sobre a doação de órgão.
Veja as perguntas frequentes sobre transplantes.