02/01/2013
Programa Estadual de Transplantes bate recorde em 2012 e estabelece as metas para o novo ano
O ano de 2012 foi um marco na história dos transplantes realizados no Rio de Janeiro. Em 2010, o estado ocupava a lanterna no país na área de doação de órgãos, mas nos últimos dois anos obteve o maior avanço nacional em doação por milhão de habitantes, ocupando atualmente a 3ª posição no ranking.
A meta para 2012 era superar o crescimento do ano anterior – quando foram realizados 121 doações – e chegar a 200 doadores. E o objetivo foi alcançado no dia 5 de novembro. O doador número 200 ajudou a salvar a vida de três pessoas que aguardavam na fila – dois rins e fígado foram captados. E até o final do ano foram 219 doações.
E depois de um ano tão significativo, quais são as metas para 2013? A prioridade do Programa Estadual de Transplantes é zerar a fila de espera por um transplante de córnea. Além disso, a adequação do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC) para transplantes de rins, pâncreas e coração, e a criação do Centro Estadual de Transplantes no próprio IECAC, também são alguns dos objetivos do PET. Outra novidade do programa para 2013 é a criação de polos de captação de órgãos – Organização de Procura de Órgãos (OPO) –, que estarão presentes em diversas regiões do estado com o intuito de intensificar as captações e otimizar o processo da doação.
A área da educação também tem suas expectativas para o ano que começa. A previsão é que sejam disponibilizados oito cursos básicos de formação de coordenador de transplantes e um curso estadual com três dias de duração na mesma área. Além disso, o Congresso Brasileiro de Transplante de Órgãos, que será realizado no Rio de Janeiro, em outubro, contará com a colaboração do PET.
O Programa Estadual de Transplantes espera, acima de tudo, superar os números atingidos em 2012 e manter-se acima da média nacional, sempre entre os primeiros estados do Brasil na doação de órgãos.
