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07/11/2018

Saiba como funciona a captação de órgão e tecidos


Saiba como funciona a captação de órgão e tecidos
 Falamos muito aqui sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, afirmando e reafirmando que este é um gesto de amor que salva vidas. Mas para que, de fato, vidas sejam salvas é preciso um complexo processo que envolve uma etapa fundamental, a captação dos órgãos e tecidos de um doador.

Quando há um potencial doador com diagnóstico confirmado de morte encefálica, os assistentes sociais trabalham em cima de estratégias humanizadas para acolher e sensibilizar as famílias. Somente após autorização familiar é que a cirurgia de captação dos órgãos e tecidos poderá ser feita e deverá respeitar as seguintes etapas:

• O hospital faz a notificação ao PET, através do 155, de um paciente com morte encefálica (potencial doador).

• A equipe do PET realiza a avaliação deste paciente junto ao hospital e às equipes especializadas (OPO ou CIHDOTT). Caso não haja nenhuma contraindicação clinica para a doação de órgãos, a família é entrevistada.

• Após a autorização são reunidos os resultados de exames gerais (que refletem as funções orgânicas, como Ureia e Creatinina, no caso do rim por exemplo) e exames como sorologias, grupo sanguíneo e HLA (“identidade genética”). Todos os dados são obtidos a partir da coleta de sangue do doador, até esse momento.

• O próximo passo é a transcrição desses resultados no sistema informatizado do Sistema Nacional de Transplantes (SIG) para geração de ranking de potenciais receptores de acordo com critérios específicos de cada órgão. Outros testes de compatibilidade serão realizados, como o Painel de Reatividade de Anticorpos (PRA) e a Prova Cruzada (“Crossmatch”), que consistem na verificação da compatibilidade com os possíveis receptores.

• As equipes de transplante, junto com a equipe do PET, adotam as medidas necessárias para viabilizar a retirada dos órgãos (meio de transporte, cirurgiões, pessoal de apoio).

• Os órgãos são retirados, acondicionados em líquidos específicos e embalados, conversados em hipotermia (gelo) e transportados do hospital onde encontrava-se o doador até os hospitais onde os transplantes serão realizados.

A partir daí inicia-se um corrida contra o tempo. Para cada órgão que pode ser doado – coração, rins, pulmões, fígado, pâncreas, ossos, pele, válvulas e córneas – há um tempo máximo para retirada e preservação fora da circulação sanguínea.

Órgãos como coração, pulmões, fígado, pâncreas e rins devem ser removidos antes da parada cardíaca, e o período de preservação para ser transplantado pode variar de 4 a 36 horas, de acordo com cada órgão. As córneas e os ossos podem ser retirados até doze horas após parada cardíaca e têm 14 dias e até cinco anos, respectivamente, de preservação extracorpórea.

Seja doador

Mas para que isso tudo ocorra e vidas sejam salvas é preciso, como explicamos acima, a autorização da família. Por isso, converse com a sua! Fale sobre a importância da doação e declare o seu desejo de ser um doador de órgãos e tecidos.

Pela legislação brasileira, somente a família pode autorizar a doação. Mas no país, o número de famílias que não autorizam a doação ainda é alto. Por isso é tão importante esta conversa com seus familiares.

Além da conversa, há outra forma de declarar seu desejo de ser um doador de órgão e tecidos: por meio do Doe+Vida. Com a campanha Doe+Vida, do Programa Estadual de Transplantes, as pessoas que querem se declarar doadoras podem registrar este desejo virtualmente.

No site www.doemaisvida.com.br é possível se registrar no Cadastro Estadual de Doadores de Órgãos. Ao se cadastrar é possível compartilhar esta vontade com seus familiares e ainda compartilhar com os amigos. Olha aí a chance de espalhar solidariedade, compaixão e amor!

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
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