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18/04/2016

Córnea: saiba mais sobre o processo de doação e transplante



O transplante de córnea é um procedimento realizado em todo o mundo que consiste em substituir a córnea doente, de forma total ou parcial, por uma saudável. Ao longo de 2015, o Estado do Rio de Janeiro realizou 434 transplantes deste tipo, recorde histórico até então, reabilitando a visão desses pacientes. A cirurgia é fundamental para tratar a perda da integridade da córnea, a fim de melhorar a visão, ou corrigir defeitos oculares que ponham em risco a anatomia ou a função do olho.

Segundo o Ministério da Saúde vários problemas podem afetar a córnea, como o ceratocone, úlceras associadas ao uso incorreto de lentes de contato, infecções, traumas, cirurgias intra-oculares, distrofia de Fuchs, degenerações, alergias e outras, podendo levar a uma visão bastante prejudicada. Em alguns casos, existem tratamentos específicos que conseguem agir por completo na recuperação da córnea. Porém, quando isso não é possível, o transplante é o método que representa a única chance de voltar a enxergar.

Os pacientes que precisam recorrer ao transplante de córneas têm duas opções para se inscrever na fila: através de um encaminhamento médico ou da própria procura do paciente. Em ambos os casos, uma equipe de transplantes credenciada ao Ministério da Saúde irá representá-lo e inscrevê-lo junto ao Sistema Informatizado de Gerenciamento (SIG), coordenado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Automaticamente, o paciente terá o Registro Geral de Cadastro Técnico (RGCT), um número que o identifica e fornece informações importantes, como a situação na lista de espera.

O critério de espera pelo transplante de córnea é cronológico, ou seja, quem foi inscrito antes será submetido ao procedimento primeiro. Além disso, a lista de espera é única por estado. Desta forma, o paciente só poderá estar inscrito na fila de um Estado. As centrais de transplante, que estão integradas ao Sistema Nacional de Transplante, são responsáveis pelo controle de todo o processo.

Durante o procedimento de distribuição de órgãos e tecidos algumas pessoas são classificadas como preferencial na lista, de acordo com a gravidade do quadro clínico do paciente. Situações como o olho perfurado, úlcera de córnea, retransplante após falência primária do enxerto, eminencia de perfuração ocular, receptor com menos de sete anos e opacidade corneana bilateral são critérios de prioridade para o transplante.

É importante ressaltar que as córneas doadas passam por um rigoroso controle de qualidade e por um processo de avaliação da sua condição óptica. Sendo assim, são utilizadas para transplante apenas aquelas que apresentam boa perspectiva para o sucesso do procedimento. Os doadores também são preparados para o transplante através da realização de exames sorológicos para evitar a transmissão de doenças infecciosas. Segundo o médico oftalmologista Gustavo Bonfadini, diretor do Banco de Olhos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), todo paciente que vai a o´bito entre dois a 80 anos constitui um potencial doador de córneas para transplante, na~o sendo necessa´rio que o paciente esteja em morte encefa´lica.

A legislação brasileira é clara e exige o consentimento da fami´lia para a doação de o´rga~os e tecidos para transplante. Por isso, é muito importante conversarmos com nossos familiares e amigos ainda em vida sobre nossa vontade e desejo de ser um possível doador em caso de morte.

Ligue 155 - disque transplante

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