27/12/2018
2019: um novo tempo
Tempo. Você já deve ter ouvido falar que o tempo é relativo. Talvez seja mesmo. Quando estamos em uma situação boa, como um momento de lazer com a família parece que ele passa rápido. Já quando estamos, por exemplo, esperando o transporte, parece que os minutos se prolongam. Por falar em espera, imagina como é o tempo para quem está na fila para um transplante de órgão.
Então se agora, dezembro, para você parece que 2018 voou, para quem está na angústia da espera de um órgão este tempo pode ter sido mais do que arrastado. Não é para menos! Ter uma segunda chance de vida é o que essas pessoas mais desejam. Como somente com a conscientização sobre a importância da doação de órgãos será possível diminuir o tempo de permanência nesta lista, que tal aproveitar o fim do ano, quando pensamos mais no tempo e na vida, para pensar também sobre a doação de órgãos e tecidos?
Enquanto para muitas pessoas a doação é um ato natural, para tantas outras ainda é um ponto de interrogação ou, pior, um sinal negativo. Afinal, no momento da dor, ao ver o ente querido no leito com o coração batendo e o rosto sereno, surge a incompreensão de que ali está apenas um corpo cujos órgãos só funcionam com a ajuda de aparelhos.
Ao contrário do coma, quando o paciente tem atividade cerebral e circulação de sangue no cérebro, a morte encefálica é a completa e irreversível parada de todas as funções deste órgão. A falta de entendimento é comum quando se percebe o coração ainda batendo. Isso acontece porque enquanto os testes para confirmar a morte cerebral estão sendo realizados, um aparelho, chamado ventilador, fornece oxigênio para o paciente. Simultaneamente, o mesmo também recebe remédios para aumentar a pressão arterial.
Entender a importância da doação de órgãos é essencial para que o trabalho realizado por equipes como as do Programa Estadual de Transplantes (PET) seja realizado. Um único doador pode ajudar a salvar até oito vidas e, no caso da doação de tecidos, cerca de 50.
Então, repetimos: que tal aproveitar o fim do ano, quando pensamos mais no tempo e na vida, para pensar também sobre a doação de órgãos e tecidos? Este é um período que favorece a reflexão e nos deixa mais abertos a pensar no próximo.
Doar órgãos é um ato de amor e carinho. Pense, reflita e, se decidir ser um doador, converse com sua te para a sua família. Afinal, somente ela poderá autorizar o procedimento. Aproveite, para declarar a sua vontade cadastrando-se no site
www.doemaisvida.com.br, e ajude a compartilhar esta iniciativa com seus familiares e amigos através das redes sociais.
