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04/10/2018

Confira informações importantes sobre a doação de órgãos e tecidos


Confira informações importantes sobre a doação de órgãos e tecidos
Um gesto de amor que pode salvar vidas merece ser lembrado, estimulado e exaltado. Para entender melhor a importância deste gesto, nada melhor do que informação. Confira, então, informações importantes sobre a doação de órgãos e tecidos.

O que é necessário para doar órgãos e/ou tecidos?

Não é necessário registro em qualquer documento ou em cartório, nem mesmo em testamento. Basta apenas informar seu desejo aos seus familiares. Pela legislação brasileira somente a família pode autorizar a doação de órgão e tecidos.

O que pode ser doado após a morte?

Há duas situações de morte: a morte encefálica, que é a morte do encéfalo (cérebro+tronco encefálico) e a morte por coração parado.Na morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: o coração, os dois pulmões, o fígado, os dois rins, o pâncreas e o intestino. Os tecidos como córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas também podem ser doados nesta situação.Já na morte por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados. No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano.

Existem órgãos que podem ser doados em vida? Quais?

Órgãos que podem ser doados: parte de um dos pulmões, parte do fígado, um dos rins. Tecidos que podem ser doados: ossos, medula óssea, cordão umbilical, sangue e esperma. Doação entre pessoas vivas são autorizadas somente para cônjuge ou parentes até 4º grau (pais, irmãos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos). Para pessoas com grau de parentesco mais distante ou sem relação consanguínea, as doações devem ser feitas com autorização judicial.

Como fica o corpo da pessoa que doa?

No transplante de córnea, o profissional coloca uma prótese redonda no globo ocular e usa uma cola apropriada para o(a) paciente permanecer com o mesmo aspecto. Não ocorre qualquer deformidade após a doação. No transplante de ossos, retiram-se principalmente ossos do braço (úmero) e da coxa (fêmur). Em seguida, a equipe de ortopedia coloca uma prótese de PVC no local. São refeitas as juntas do joelho, do quadril, do ombro e do cotovelo.Após a retirada dos órgãos e tecidos, a equipe médica recompõe o corpo do doador, que terá apenas os pontos no local operado, não impedindo a realização de um velório habitual. No transplante de pele é retirada somente uma fina porção da pele do dorso das costas e das coxas, sem alterações na aparência de quem faleceu.

Quem pode e quem não pode ser doador?

A princípio, qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos e tecidos. Constatado o falecimento, uma avaliação clínica cuidadosa definirá quais órgãos e tecidos estão viáveis para transplante. Lembrando que história previa de hepatite não impede a doação de órgãos e que uma equipe médica irá avaliar cada caso. Indivíduos sem identificação e aqueles que não possuam documento oficial de Identidade com foto não podem ser doadores. Pessoas sem parente maior de 18 anos que possam assinar o Termo de Autorização Familiar não podem ser doadores.

Quem recebe os órgãos e tecidos? Para onde vão os órgãos doados?

Um único doador pode beneficiar vários receptores, selecionados a partir de uma lista única nacional. Os receptores são separados por órgãos, tipos sanguíneos e outras especificações técnicas. Esta lista única apresenta uma ordem cronológica de inscrição, sendo os receptores selecionados nessa ordem, em função da gravidade ou compatibilidade sanguínea e genética com o doador. A existência desta lista única assegura a seriedade e a transparência de todo o processo. Por questões éticas, não é possível que a família do doador saiba para quem foi o órgão, já que há inúmeros casos de problemas sociais graves relacionados a isso. O transplante nem sempre será bem-sucedido e algum órgão pode ser descartado por apresentar algum problema que traga riscos a quem irá recebê-lo.

Posso doar um órgão para um parente (ou conhecido) na fila ou se alguém da fila me solicitar?

As doações após a morte são direcionadas pelo Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro somente para as pessoas inscritas na lista única, seguindo estritamente os critérios de ordem cronológica de inscrição, gravidade do caso e compatibilidade genética, não podendo a família escolher para quem doar. Há um caráter de solidariedade do ato. Cada doação realizada contribui para o andamento da lista. Por outro lado, existe a possibilidade de doação de rim e parte do fígado em vida, de acordo com a avaliação do médico que atende à família, para cônjuge ou parente de até 4º grau (pais, filhos, avós, irmãos, netos, tios e primos). Para outras pessoas, nesse caso, dependendo de autorização judicial.

Se os médicos souberem que podem doar meus órgãos, não vão deixar de cuidar de mim enquanto paciente?

Não. A prioridade é sempre salvar a vida do(a) paciente. A doação de órgãos só ocorrerá após a constatação da morte do indivíduo. É importante ressaltar ainda que a doação de órgãos só ocorre após a constatação da morte encefálica, adicionada à autorização familiar em documentação formal.

Minha família terá custos se eu quiser doar órgãos?

Não há custos para a família quanto à doação de órgãos e tecidos, embora os custos com o funeral continuem sendo de responsabilidade da família.

Para tirar outras dúvidas acesse aqui a seção Dúvidas Frequentes da página do programa Estadual de Transplantes (PET).

Embora pela legislação brasileira somente a família possa autorizar a doação de órgão e tecidos, você pode declarar sua vontade de ser doador. Com a campanha Doe+Vida, do Programa Estadual de Transplantes, as pessoas que querem se declarar doadoras podem registrar este desejo virtualmente. No site www.doemaisvida.com.br é possível se registrar no Cadastro Estadual de Doadores de Órgãos. Ao se cadastra é possível compartilhar esta vontade com seus familiares e ainda compartilhar com os amigos.

Acesse aqui a página do Doe+Vida.
 

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